Seat Altea 2015 Manual do proprietário (in Portuguese)
Manufacturer: SEAT, Model Year: 2015, Model line: Altea, Model: Seat Altea 2015Pages: 248, PDF Size: 4.32 MB
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Condução
dos materiais pesados: : cádmio, chumbo,
mercúrio, crómio hexavalente.
Fabrico
● Redução da quantidade de dissolvente nas
ceras protetoras para cavidades.
● Utilização de película plástica como prote-
ção para o transporte de veículos.
● Utilização de colas sem dissolventes.
● Utilização de agentes refrigerantes sem
CFC em sistemas de geração de frio.
● Reciclagem e recuperação energética dos
resíduos (CDR).
● Melhoria da qualidade das águas residu-
ais.
● Utilização de sistemas para a recuperação
de calor residual (recuperadores térmicos, ro-
das entálpicas, etc.).
● Utilização de tintas de base aquosa.
Catalisador Para que o catalisador funcione durante
muito tempo
– Em motores a gasolina utilize apenas gaso-
lina sem chumbo, visto que este material
destrói o catalisador.
– Não espere que o depósito de combustível
fique vazio. –
Ao efetuar a mudança ou ao acrescentar
óleo de motor não ultrapasse a quantidade
necessária ››› Página 179, Reposição do
óleo do motor
.
– Não arr
anque o veículo através de rebo-
que, utilize os cabos auxiliares de arranque
››› Página 202.
Se em andament
o notar problemas de com-
bustão, diminuição de potência ou um fun-
cionamento irregular do motor, reduza ime-
diatamente a velocidade e dirija-se à oficina
especializada mais próxima, para uma revi-
são do veículo. Por norma, a luz de controlo
de gases de escape acende-se quando se
apresentam os sintomas descritos ››› Pági-
na 38
. Nestes casos, o combustível que não
tenha sido queimado pode chegar ao siste-
ma de gases de escape e, desta forma, à at-
mosfera. Além disso, o catalisador pode ser
danificado por sobreaquecimento. ATENÇÃO
O catalisador atinge temperaturas muito ele-
vadas. Risco de incêndio!
● Ao estacionar o veículo evite o contacto do
catalisador com erva seca ou material infla-
mável.
● Nunca utilize um produto adicional para
proteção do chassi nem produtos anticorrosi-
vos para tubos de escape, catalisadores e
elementos de proteção térmica. Em andamen-
to estas substâncias podem incendiar-se. CUIDADO
Nunca gaste totalmente o depósito de com-
bustível, uma vez que, nesse caso, a irregula-
ridade na alimentação de combustível pode
provocar falhas de ignição. Isso fará com que
chegue gasolina por queimar ao sistema de
gases de escape, o que pode conduzir a um
sobreaquecimento e consequente danificação
do catalisador. Aviso sobre o impacto ambiental
Mesmo com um sistema de depuração de ga-
ses de escape em perfeito estado de funcio-
namento, as emissões de gases de escape
podem produzir um cheiro sulfuroso em cer-
tas ocasiões. Isso depende do teor de enxofre
no combustível. Por vezes basta optar por
uma marca de combustível diferente para evi-
tar esta situação. 139
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Segurança
Page 142 of 248

Utilização
Filtro de partículas para motores
diesel* Fig. 130
Etiqueta de dados do veículo no re-
verso da capa do Programa de manutenção. Poderá saber se o seu veículo está equipado
com DPF (filtro de partículas para motores di-
esel) caso na etiqueta de dados (no verso da
capa do livro «Programa de manutenção»
constar PR 7GG ou 7MG
››› Fig. 130 .
O fi ltr
o de partículas para motores diesel fil-
tra quase na totalidade as partículas de fuli-
gem do sistema de escape. Durante a condu-
ção normal, o filtro limpa-se automaticamen-
te. Caso não seja possível (p. ex., se se reali-
zarem constantemente percursos curtos), o
filtro fica obstruído com fuligem e acende-se
a luz de controlo do filtro de partículas
para motores diesel. Tal não representa uma
avaria. É a advertência de que não foi possí-
vel a regeneração automática do filtro e que deverá efetuar um ciclo de limpeza tal como
se indica em
››› Página 45
. ATENÇÃO
● As altas temperaturas que se alcançam no
filtro de partículas para motores diesel, tor-
nam aconselhável estacionar o veículo para
que o tubo de escape não entre em contacto
com materiais altamente inflamáveis que se
encontrem debaixo do veículo. Caso contrá-
rio, existe o risco de incêndio. CUIDADO
● O seu veículo não está preparado para utili-
zar biodiesel. Não deve abastecer com este
combustível sob motivo algum. Caso seja uti-
lizado biodiesel poderão ocorrer danos no
motor e no sistema de combustível. A adição
de biodiesel ao gasóleo por parte do produtor
de gasóleo, de acordo com a norma EN 590,
está autorizada e não provoca qualquer tipo
de danos no motor ou no sistema de combus-
tível.
● O uso de gasóleo com elevado índice de en-
xofre pode reduzir consideravelmente a vida
útil do filtro de partículas diesel. Consulte no
seu serviço técnico os países onde o gasóleo
contém um elevado índice de enxofre. Condução económica e ecológica
O consumo de combustível, a poluição am-
biental e o desgaste do motor, travões e pne-us depende em grande medida do seu estilo
de condução. Através de uma condução de-
fensiva e económica é possível uma redução
do consumo de combustível na ordem dos
10-15 por cento. Em seguida, apresentamos
alguns conselhos que pretendem ajudá-lo a
reduzir a poluição e, ao mesmo tempo, a
poupar dinheiro.
Conduzir antecipando-se às circunstâncias
É na aceleração que o veículo consome mais
combustível. Ao conduzir antecipando-se às
circunstâncias é preciso travar menos e, as-
sim, acelerar menos também. Se for possível,
deixe rodar o veículo com uma
mudança en-
grenada , por exemplo, se observar que à
fr ent
e há um semáforo no vermelho. O efeito
de travagem conseguido desta forma preser-
va os travões e os pneus do desgaste; as
emissões e o consumo de combustível redu-
zem-se a zero (desativação por inércia).
Engrenar outra mudança para poupar
energia
Uma forma eficaz de economizar combustível
é a seleção precoce de uma mudança superi-
or
. As pessoas que puxam ao máximo as mu-
danças consomem combustível desnecessa-
riamente.
Caixa de velocidades manual: passe da 1.ª
para a 2.ª mudança assim que for possível.
Recomendamos que, sempre que seja possí-
vel, engrene uma mudança mais alta ao
140
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Condução
atingir as 2000 rotações. Siga as instruções
relativas à «mudança recomendada» que
aparecem no painel de instrumentos ››› Pági-
na 51 .
E v
itar acelerações a fundo
Recomendamos-lhe que não conduza até
atingir a velocidade máxima permitida para o
seu veículo. O consumo de combustível, as
emissões de gases poluentes e os ruídos au-
mentam desmesuradamente a velocidades
mais altas. Uma condução mais lenta ajuda a
poupar combustível.
Evitar o funcionamento ao ralenti
Nos engarrafamentos, nas passagens de ní-
vel ou nos semáforos que demoram a passar
a verde é aconselhável parar o motor. Desli-
gar o motor durante um período de tempo
entre 30 e 40 segundos poupa mais combus-
tível que a quantidade extra necessária para
voltar a arrancar o motor.
Ao ralenti, o motor precisa de muito tempo
para aquecer. E ainda, na fase de aqueci-
mento o desgaste e a emissão de gases po-
luentes são especialmente altos. Após o ar-
ranque deverá, por isso, iniciar imediatamen-
te a marcha. Ao fazê-lo, evite um regime de
rotações elevado. Manutenção periódica
Os trabalhos de manutenção periódica ga-
rantem-lhe que ao iniciar uma viagem não irá
consumir mais combustível que o necessário.
Os trabalhos de manutenção no seu veículo
não se refletem apenas numa maior seguran-
ça na condução e na conservação do valor do
veículo, mas também numa redução do
con-
sumo de combustível.
Um motor de
safinado pode representar um
aumento do consumo de combustível até
10%.
Evitar trajetos curtos
Para reduzir o consumo e a emissão de gases
poluentes, o motor e o sistema depurador
dos gases de escape devem ter alcançado a
temperatura de serviço ótima.
Com o motor frio, o consumo de combustível
é proporcionalmente muito superior. O motor
não aquece e o consumo não se normaliza
antes de percorrer aproximadamente quatro
quilómetros. Por isso devem evitar-se, tanto
quanto seja possível, os percursos curtos.
Controlar a pressão dos pneus
Para poupar combustível, assegure-se sem-
pre que os pneus têm a pressão adequada.
Basta um bar (14,5 psi/100 kPa) de pressão
a menos para que o consumo de combustível
possa aumentar em cerca de 5%. Além disso,
uma pressão insuficiente nos pneus faz com que o desgaste dos mesmos seja superior,
uma vez que aumenta a resistência à roda-
gem e piora o comportamento de andamen-
to.
Proceda sempre à verificação da pressão
com os pneus
frios.
Não cir
cule todo o ano com os pneus de in-
verno
visto que isso faz com que o consumo
de combustível aumente até cerca de 10%.
Evitar o peso desnecessário
Como cada quilo de
peso a mais aumenta o
consumo de combustível, vale a pena lançar
um olhar mais crítico à carga transportada no
porta-bagagens, a fim de evitar as cargas su-
pérfluas.
Frequentemente, por uma questão de como-
didade, deixa-se instalada a bagageira do te-
jadilho mesmo que já não se utilize. A maior
resistência ao ar que representa a bagageira
do tejadilho vazia, faz com que a uma veloci-
dade entre 100 km/h (62 mph) e 120 km/h
(75 mph), o consumo de combustível aumen-
te cerca de 12% em relação ao consumo nor-
mal.
Poupar energia elétrica
O motor aciona o sistema elétrico da viatura,
produzindo com isto eletricidade; por isso, a
necessidade de eletricidade aumenta tam-
bém o consumo de combustível. Por este mo-
tivo, volte a desligar os dispositivos elétricos »
141
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Segurança
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Utilização
quando já não precise deles. Os dispositivos
que consomem muito são, por exemplo, o
ventilador a alta velocidade, o aquecimento
do vidro traseiro ou o aquecimento dos ban-
cos*. Aviso
● Se o veículo está equipado com o sistema
Start-Stop, é recomendável não desativar es-
s a f
unção.
● É recomendável fechar os vidros caso se
conduza a mais de 60 km/h.
● Não conduza com o pé apoiado sobre o pe-
dal da embraiagem, visto que a pressão so-
bre o mesmo pode fazer patinar o disco, pro-
vocará o consumo de mais combustível e po-
de queimar as forras do disco de embraiagem
provocando uma avaria grave.
● Não mantenha o veículo num plano inclina-
do através do acionamento da embraiagem.
Utilize o travão de pé ou de mão, recorrendo
a este último para arrancar. O consumo será
menor e evitará eventuais danos no disco de
embraiagem.
● Utilize o travão motor nas descidas, engre-
nando a mudança que melhor se adapte à in-
clinação. O consumo será «zero» e os travões
não sofrerão desgaste. Sistemas de assistência
para o condutor
Sistemas de travagem e
estabilização Controlo eletrónico de estabilidade
(ESC)* Fig. 131
Pormenor da consola central: botão
ESC. Este controlo eletrónico de estabilidade re-
duz o risco de derrapagem e melhora a esta-
bilidade do veículo.
O controlo eletrónico de estabilidade (ESC)
inclui o bloqueio eletrónico do diferencial
(EDS), a regulação antipatinagem em acele-
ração (ASR), a assistência à travagem de
emergência (BAS) e o programa de estabili-
dade do reboque (TSP). O ESC funciona em
conjunto com o ABS. Em caso de falha doESC ou do ABS, acendem-se ambas as luzes
de controlo.
O ESC é automaticamente ligado quando o
motor arranca.
O ESC está sempre ativo, não é possível de-
sativá-lo. Com o interruptor do ESC só é pos-
sível desativar o ASR.
O ASR pode desativar-se nos casos em que
se pretenda que as rodas derrapem.
Por exemplo:
● na condução com correntes para a neve,
● na condução com neve espessa ou em piso
pouco firme,
● para libertar um veículo atascado.
Em seguida, pressionar o botão para ativar
de novo o ASR.
Controlo eletrónico de estabilidade (ESC)*
O ESC reduz o risco de derrapagem ao travar
individualmente as rodas.
Com a ajuda da viragem do volante e da velo-
cidade do veículo, determina-se a direção
desejada pelo condutor e compara-se cons-
tantemente com o comportamento real do
veículo. Em caso de irregularidades, como
por exemplo, no caso de o veículo começar a
derrapar, o ESC trava automaticamente a ro-
da apropriada.
142
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Sistemas de assistência para o condutor
O veículo recupera a estabilidade através das
forças aplicadas sobre a roda ao travar. Se ti-
ver tendência a sobrevirar (derrapagem do
trem traseiro), o sistema atua sobre a roda
dianteira que descreve a trajetória exterior da
curva.
Recomendação de manobra de direção
É uma função complementar de segurança
incluída no ESC. Esta função permite ao con-
dutor estabilizar o veículo mais facilmente
numa situação crítica. Por exemplo, em caso
de que deva travar bruscamente sobre um pi-
so com diferente aderência, o veículo tende-
ria a desestabilizar a sua trajetória para a di-
reita ou para a esquerda. Neste caso o ESC
reconhece esta situação e ajuda o condutor
com uma manobra de contra-brecagem da di-
reção eletromecânica.
Esta função transmite simplesmente ao con-
dutor uma recomendação de manobra de vi-
ragem em situações críticas.
O veículo não conduz sozinho com esta fun-
ção, sendo o condutor a todo momento, o
responsável pelo controlo da direção do veí-
culo. ATENÇÃO
● Nem com o ESC se podem ultrapassar as li-
mitações impostas pelas leis da física. Tenha
em conta este fato, sobretudo quando circular numa estrada escorregadia ou molhada, ou
ao circular com reboque.
●
O estilo de condução deve adaptar-se sem-
pre às condições do piso e do trânsito. A mai-
or segurança proporcionada pelo ESC não de-
ve incitar a correr qualquer risco. CUIDADO
● Para assegurar um correto funcionamento
do ESC, deverão estar montados pneus idên-
ticos nas quatro rodas. Se os pneus apresen-
tarem perímetros de rodagem diferentes, a
potência do motor pode ver-se reduzida.
● Eventuais alterações introduzidas no veícu-
lo (p. ex., no motor, no sistema de travagem,
no trem de rodagem ou a combinação de ro-
das/pneus) poderão influenciar o funciona-
mento do ABS, EDS, ESC e ASR. Bloqueio eletrónico do diferencial
(EDS)*
Graças ao EDS são substancialmente facilita-
dos ou até viabilizados, em condições adver-
sas do piso, o arranque, a aceleração e as su-
bidas íngremes.
O sistema controla o número de rotações das
rodas motrizes através dos sensores do ABS.
Em caso de avaria do EDS acende-se a luz de
controlo do ABS
››› Página 45. Se a velocidade não supera os 80 km/h
(50 mph), as diferenças de cerca de 100 rpm,
que poderão ocorrer entre as rodas motrizes
devido ao estado
parcialmente escorregadio
do p av
imento, são compensadas através da
travagem da roda que patina, transmitindo-
-se o esforço motriz à outra roda através do
diferencial.
Para que o travão de disco da roda que trava
não aqueça, o EDS desliga-se automatica-
mente em caso de necessidade extrema. O
veículo continuará a funcionar com as mes-
mas propriedades que as de outro sem EDS.
Por esta razão, não se aconselha a desativa-
ção do EDS.
O EDS volta a ligar-se automaticamente
quando o travão tiver arrefecido. ATENÇÃO
● Para aumentar a velocidade sobre um piso
escorregadio, por exemplo, gelo e neve, ace-
lere com prudência. As rodas motrizes podem
chegar a patinar, apesar do EDS, afetando a
segurança de condução.
● O estilo de condução deve ser sempre
adaptado às condições do piso e do trânsito.
A maior segurança proporcionada pelo EDS
não deve incitar a correr nenhum risco. CUIDADO
Eventuais alterações introduzidas no veículo
(p. ex. no motor, no sistema de travagem ou » 143
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Segurança
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Utilização
no chassi ou ainda a escolha de uma
combinação de jantes/pneus diferente) pode-
rão influenciar o funcionamento do EDS
››› Pá-
gina 156. Assistente de travagem hidráulico
(HBA)*
A função (assistente de travagem hidráulico
HBA) só se inclui nos veículos equipados
com ESC.
Numa situação de emergência a maioria dos
condutores trava atempadamente, mas sem
aplicar a pressão máxima dos travões. Deste
modo, aumenta-se desnecessariamente a
distância de travagem.
É nesse momento que atua o assistente de
travagem hidráulico. Ao acionar o pedal do
travão muito depressa, o assistente interpre-
ta isso como uma situação de emergência.
Este estabelece o mais rapidamente possível
a máxima pressão de travagem, para ativar o
ABS mais depressa e mais eficazmente e re-
duzir a distância de travagem.
Não reduza a pressão exercida sobre o pedal
do travão, pois ao soltá-lo desliga-se auto-
maticamente.
Aviso de travagem de emergência
Em caso de travagem brusca e de forma con-
tínua a uma velocidade superior a aproxima- damente 80 km/h, as luzes de travão piscam
várias vezes por segundo de modo a avisar
os veículos que circulam atrás. Caso a trava-
gem continue, as luzes de emergência são li-
gadas automaticamente quando o veículo
para. Estas são desligadas automaticamente
quando o veículo inicia novamente a marcha.
ATENÇÃO
● O risco de acidente aumenta quando se
conduz a uma velocidade excessiva, a uma
curta distância do veículo da frente ou quan-
do o piso está escorregadio ou húmido. O
maior risco de acidente imposto por estas cir-
cunstâncias não pode ser reduzido pelo siste-
ma de travagem assistida.
● O sistema de assistência na travagem não
pode contrariar os limites impostos pelas leis
da física, pelo que um piso de rodagem escor-
regadio ou húmido não deixa de ser perigoso.
Adapte sempre a velocidade às condições do
piso e do trânsito. O fato de ser maior a segu-
rança oferecida por este sistema, não deve le-
var a correr qualquer risco, uma vez que exis-
te o risco de acidente. Sistema antibloqueio (ABS)
O sistema antibloqueio (ABS) impede que as
rodas fiquem bloqueadas ao travar e contri-
bui significativamente para o aumento da se-
gurança ativa ao conduzir.Funcionamento do ABS
Quando uma roda gira a uma velocidade in-
suficiente, em relação à velocidade do veícu-
lo, e tiver tendência a bloquear, reduz-se a
pressão de travagem aplicada a essa roda.
Nota-se esta regulação pelo
movimento vi-
br atório do ped
al do travão acompanhado de
certos ruídos. Desta forma, avisa-se o condu-
tor que as rodas têm tendência a bloquear e
que o ABS está a intervir. Para que o ABS
possa atuar com a máxima eficiência, é ne-
cessário manter o pedal do travão carregado,
mas sem nunca o «bombear».
Ao travar de forma brusca em piso escorrega-
dio, a maneabilidade da direção mantém-se
no nível ideal, uma vez que as rodas não fi-
cam bloqueadas.
No entanto, o ABS não reduz sempre a dis-
tância de travagem. Se conduzir em cima de
gravilha ou neve caída recentemente sobre
um piso escorregadio, a distância de trava-
gem pode chegar a ser maior. ATENÇÃO
● O ABS não pode contrariar os limites im-
postos pelas leis da física, pelo que um piso
de rodagem escorregadio ou húmido não dei-
xa de ser perigoso. Quando o ABS está ativo,
deve adaptar imediatamente a velocidade às
condições da via e do tráfego. O fato de ser
maior a segurança oferecida por este siste-
ma, não deve levar a correr qualquer risco,
uma vez que existe o risco de acidente. 144
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Sistemas de assistência para o condutor
●
A eficácia do ABS depende também dos
pneus ››› Página 186.
● Ev
entuais alterações introduzidas no trem
de rodagem ou no sistema de travões pode-
rão influenciar substancialmente o funciona-
mento do ABS. Regulação antipatinagem das rodas
motrizes (ASR)
A regulação antipatinagem impede que as
rodas motrizes patinem ao acelerar.
Descrição e funcionamento da regulação
antipatinagem em aceleração (ASR)
O ASR evita nos veículos com tração diantei-
ra uma patinagem das rodas motrizes na ace-
leração, por redução da potência do motor.
Este sistema funciona em toda a gama de ve-
locidades, juntamente com o sistema ABS.
Em caso de deficiência no ABS, haverá tam-
bém uma falha do ASR.
Graças ao ASR são substancialmente facilita-
dos ou até viabilizados, em condições adver-
sas do piso, o arranque, a aceleração e as su-
bidas íngremes.
O ASR liga-se automaticamente ao arrancar o
motor. Caso seja necessário, é possível ligar
ou desligar pressionando brevemente o bo-
tão que se encontra na consola central. Com o ASR desligado, acende-se a luz de
controlo
OFF . Normalmente, deve estar
sempre ligado. Apenas em casos excecio-
nais, ou seja, quando se pretende que as ro-
das patinem, será necessário desligá-lo.
● Com uma roda de emergência de tamanho
reduzido.
● Com as correntes de neve instaladas.
● Ao conduzir em neve espessa ou terreno
macio.
● Com o veículo atascado, para retirá-lo «ba-
lançando-o».
Depois disso, o dispositivo deve ser ligado
novamente. ATENÇÃO
● Nem com o ASR se podem ultrapassar as li-
mitações impostas pelas leis da física. Tenha
em conta este fato, sobretudo quando circular
numa estrada escorregadia ou molhada, ou
ao circular com reboque.
● O estilo de condução deve adaptar-se sem-
pre às condições do piso e do trânsito. A mai-
or segurança proporcionada pelo ASR não de-
ve incitar a correr qualquer risco. CUIDADO
● Para assegurar um correto funcionamento
do ASR, deverão estar montados pneus idên-
ticos nas quatro rodas. Se os pneus apresen- tarem perímetros de rodagem diferentes, a
potência do motor pode ver-se reduzida.
● Eventuais alterações introduzidas no veícu-
lo (p. ex. no motor, no sistema de travões, no
trem de rodagem ou na combinação jan-
tes/pneus) poderão afetar o funcionamento
do ABS e do ASR. XDS*
Na altura de fazer uma curva, o mecanismo
diferencial do eixo motriz permite que a roda
exterior gire a maior velocidade que a interi-
or. Desta forma, a roda que gira a maior velo-
cidade (exterior) recebe menos binário motriz
que a interior. Isto pode provocar que em de-
terminadas situações, o binário aplicado à
roda interior seja excessivo, provocando a
sua derrapagem. Ao contrário, a roda exterior
recebe menos binário motriz do que poderia
transmitir. Este efeito provoca uma perda glo-
bal de aderência lateral no eixo dianteiro,
que se traduz numa subviragem ou «alarga-
mento» da trajetória.
O sistema XDS consegue, através dos senso-
res e sinais do ESC, detetar e corrigir este
efeito.
O XDS, através do ESC travará a roda interior
para compensar o excesso de binário motriz
nessa roda. Isto permitirá que a trajetória so-
licitada pelo condutor se realize com maior
precisão.
»
145
Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Segurança
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Utilização
O sistema XDS funciona em combinação com
o ESC e permanece sempre ativo, mesmo
que o controlo de tração ASR se encontre
desligado.
Servofreio O servofreio reforça a pressão que é exercida
no pedal do travão. Só funciona
com o motor
a trabalhar.
Se o ser v
ofreio não funciona, por exemplo,
quando o veículo está a ser rebocado ou por
avaria do próprio dispositivo, é necessário
pisar o pedal com mais força para travar. ATENÇÃO
A distância de travagem aumenta por influên-
cias externas.
● Nunca circule com o motor parado. Caso
contrário, existe o risco de acidente. A distân-
cia de travagem aumenta consideravelmente,
quando o servofreio não está ativo.
● Se o servofreio não funciona, por exemplo,
quando o veículo está a ser rebocado, é ne-
cessário pisar o pedal com mais força para
travar. Sistema Start-Stop*
Descrição e funcionamento No funcionamento Start-Stop o motor desli-
ga-se quando o veículo para e volta a ligar-se
automaticamente quando é necessário.
– Com o veículo parado, coloque a caixa em
ponto morto e largue o pedal da embraia-
gem. O motor desliga-se.
– Ao pisar o pedal da embraiagem, o motor
volta a arrancar.
– No visor do painel de instrumentos é mos-
trada informação sobre o estado do funcio-
namento Start-Stop ›››
Fig. 133 .
C ondiçõe
s para o funcionamento Start-Stop
● O condutor deve ter o cinto de segurança
apertado.
● O capot do motor tem de estar fechado.
● O motor está à temperatura de serviço.
● O volante deve estar direito.
● O veículo não deve estar num plano dema-
siado inclinado.
● O veículo não deve circular marcha atrás.
● Não pode haver um reboque engatado ao
veículo.
● A temperatura no habitáculo deverá estar
dentro dos limites de conforto (botão A/C
11 ›››
Fig. 120 deverá estar selecionado). ●
A f u
nção de desembaciamento do para-bri-
sas não está ligada.
● Caso
não seja solicitado um aumento do
fluxo do ar 10
››› Fig. 120 superior a 3 impul-
so s.
● Não t
er selecionada a temperatura HI ou
LO
.
● A porta do condutor deve estar fechada.
● O filtro de partículas diesel não se encontra
no modo de regeneração (motores diesel).
● A carga da bateria não pode ser baixa, para
garantir o arranque seguinte.
● A temperatura da bateria deve estar entre
-1°C (+30°F) e +55°C (+131°F).
● O sistema de estacionamento assistido
(Park Assist*) não deve estar ativado.
Interrupção do funcionamento Start-Stop
O funcionamento do Start-Stop interrompe-se
nas seguintes situações e o motor arranca de
forma automática:
● O veículo avança.
● O pedal do travão foi pisado várias vezes
de forma seguida.
● A bateria ficou excessivamente descarrega-
da.
● O sistema Start-Stop foi desativado ma-
nualmente.
● A função de desembaciamento do para-bri-
sas está ligada.
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Sistemas de assistência para o condutor
● A temperatura no habitáculo ultrapassa os
limites considerados de conforto (botão A/C11
››› Fig. 120 deverá estar ativado).
● Ca
so seja solicitado um aumento do fluxo
do ar 10
››› Fig. 120 superior a 3 impulsos.
● Sel ec
ionar a temperatura
HI ou LO.
● A temperatura do líquido de refrigeração
do motor não é a adequada.
● O alternador está avariado, por exemplo,
partiu-se a correia trapezoidal.
● O incumprimento das condições descritas
na seção anterior. ATENÇÃO
Nunca deixe que o veículo avance com o mo-
tor parado. Caso contrário, pode perder o
controlo do mesmo. Poderia provocar um aci-
dente e sofrer lesões graves.
● Com o motor desligado, a direção assistida
não funciona. Por isso, é preciso virar o vo-
lante com mais força.
● Desligue o sistema Start-Stop ao circular
sobre água (ao atravessar cursos de água,
etc.). Aviso
● Em veículos com Start-Stop e caixa de velo-
cidades manual, ao arrancar o motor, deve pi-
sar-se a embraiagem. ●
Quando não se cumprem as condições de
paragem, no painel de instrumentos aparece
o símbolo de Start-Stop riscado.
● Se o volante estiver girado a mais de 270°
não ocorre o Stop, contudo o ângulo de vira-
gem do volante não influi no arranque do veí-
culo. Desativar e ativar o funcionamento
Start-Stop
Fig. 132
Pormenor do botão do funcionamen-
to Start-Stop. Cada vez que se liga a ignição, o funciona-
mento Start-Stop ativa-se automaticamente.
Desativar o funcionamento Start-Stop
manualmente
– Pressione o botão A
››› Fig. 132 situado
n a c
onsola central. Ao desativar o funciona- mento Start-Stop acende-se a luz de con-
trolo do botão.
– Se o veículo se encontra nesse momento
em funcionamento Start-Stop, o motor ar-
ranca imediatamente.
Ativar o funcionamento Start-Stop
manualmente – Pressione o botão A
››› Fig. 132 situado
n a c
onsola central. O aviso do botão apa-
ga-se.
Informações para o condutor Fig. 133
Indicação no visor do painel de ins-
trumentos durante o funcionamento Start-
-Stop. Quando o motor se desliga durante o funcio-
namento Start-Stop aparece uma indicação
no visor do painel de instrumentos.
»
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Dados técnicos
Conselhos
Utilização
Segurança
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Utilização
Aviso
Existem várias versões de painéis de instru-
mentos pelo que a visualização das indica-
ções no visor pode variar. Sistema sonoro de auxílio ao
estacionamento*
Observações gerais Em função do equipamento do veículo, pode-
rá usufruir de diferentes auxílios de estacio-
namento ao estacionar e manobrar.
O SEAT Parking System* é um auxílio sonoro
de estacionamento que avisa acerca dos ob-
stáculos que se encontram por trás do veícu-
lo.
O sistema SEAT Parking System Plus* ajuda-o
a estacionar através da indicação sonora e
visual
1)
dos objetos que se encontram «à
frente» e «atrás» do veículo. Aviso
Para poder garantir o funcionamento do auxí-
lio de estacionamento, os sensores devem
manter-se limpos e livres de gelo e neve. SEAT Parking System: descrição
O Parking System é um auxílio sonoro de es-
tacionamento.
Foram colocados sensores no para-choques
traseiro. Quando estes detetam um obstácu-
lo, o condutor é alertado através de sinais
sonoros. A zona de medição dos sensores
começa aproximadamente a uma distância
de:AtrásLateral0,60
Centro1,60
Quanto maior for a proximidade do obstácu-
lo, maior será a frequência dos sinais sono-
ros. A uma distância inferior a 0,30 m soa um
aviso sonoro contínuo. Pare!
Se a distância até ao obstáculo se mantiver
constante, o volume de aviso de distância é
gradualmente reduzido ao fim de cerca de 4
segundos (não se aplica no caso de um sinal
contínuo).
O auxílio de estacionamento é ativado auto-
maticamente quando se engrena a marcha
atrás. É emitido um breve sinal sonoro de
confirmação. ATENÇÃO
● O auxílio de estacionamento não pode sub-
stituir a atenção do condutor. A responsabili-
dade ao estacionar e ao realizar manobras si-
milares recai sobre o condutor.
● Os sensores têm ângulos mortos, nos quais
os objetos não podem ser detetados. Deve
manter-se particularmente atento à presença
de crianças e animais, visto que os sensores
nem sempre os detetam. Se não prestar aten-
ção suficiente, existe o risco de acidente.
● Nunca descure a visualização do espaço en-
volvente. Para isso, use também os retroviso-
res. CUIDADO
Quando já foi emitido um aviso de proximida-
de de um obstáculo baixo, se continuar a
aproximar-se, o referido obstáculo pode sair
do alcance de medição do sistema, pelo que
este não o avisará mais da presença do ob-
stáculo. Em certas circunstâncias, o sistema
também não deteta objetos, como correntes
para impedir a passagem de veículos, lanças
de reboque, barras verticais finas e pintadas
ou cercas, pelo que existe o risco de danificar
o veículo. 1)
Em veículos com sistema de navegação.
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